Índice
- Introdução
- O que é odontofobia?
- Saiba como ajudar seus pacientes a lidarem com o medo de dentista
- 1. Exposição gradual: visitas de familiarização
- 2. Promover comunicação empática e aberta desde o primeiro contato
- 3. Coloque-se no lugar do paciente com medo de dentista
- 4. Humanize a clínica e o atendimento
- 5. Não deixe os equipamentos à vista
- 6. Oferecer distrações: música, vídeo, realidade virtual
- 7. Uso de sedação consciente quando necessário
- 8. Promova um ambiente odontológico leve com o Codental
- Codental: a melhor plataforma para dentistas e clínicas que querem crescer
- Conclusão: como o paciente pode superar o medo de dentista?
Introdução
Uma pesquisa da British Dental Health Foundation, divulgada pela Colgate, mostrou um dado impressionante: 15% dos brasileiros sentem ansiedade ou medo de dentista. Nos consultórios, percebemos que esse medo não é um simples nervosismo, é algo que realmente se torna um grande desafio para os profissionais que querem dar o melhor atendimento possível.

É muito comum ver esse medo surgir nas crianças e, na maioria das vezes, ele vem de experiências ruins ou tratamentos que não deram certo no passado. Além disso, o barulho dos instrumentos acaba reforçando aquela ideia popular (e errada) de que ir ao dentista é sinônimo de dor e sofrimento.
É importante lembrar: quando a odontofobia é muito intensa (ou seja, só de pensar na consulta a pessoa fica muito nervosa), o ideal é que o trabalho do dentista e o de um psicólogo caminhem juntos.
O que é odontofobia?
Quando um termo termina com “fobia”, na maioria das vezes, estamos nos referindo àquele medo ou aversão que é bem maior do que o normal, seja de uma situação, um animal, um lugar ou um objeto. Pensando nisso, a odontofobia é exatamente o medo descontrolado de tudo que envolve o dentista, o consultório e os tratamentos.
Não dá para dizer que existe uma única causa para esse medo de dentista. O que acontece é que, geralmente, ele está ligado a alguma experiência ruim que a pessoa teve na infância ou até mesmo a histórias tensas que ela ouviu de amigos e familiares.

Além disso, aquela sensação de perder o controle, que pode surgir quando é preciso sedar o paciente (mesmo que só uma parte do corpo), também gera muita ansiedade em algumas pessoas.
É claro que a área da saúde mexe muito com as nossas emoções, então é completamente normal sentir um “friozinho na barriga” antes de uma consulta. O problema é quando alguns sinais indicam que a coisa está um pouco mais séria, como:
- Sensação de que falta o ar.
- Suar demais.
- O coração acelerado (taquicardia).
- Sentir vontade de vomitar ou até vomitar.
- Mãos ou pernas tremendo.
- Pressão caindo.
- Boca super seca.
- Chegar a desmaiar.
Entender essa condição, e saber como lidar com ela de um jeito humano e atencioso com o paciente, é sem dúvida o primeiro e mais importante passo para construir uma relação de confiança e fazer com que ele queira sempre voltar ao consultório.
Saiba como ajudar seus pacientes a lidarem com o medo de dentista
Mudar a experiência no consultório para quem sente medo de dentista exige alguns truques especiais. A chave é usar estratégias que vão desde uma conversa mais acolhedora até o uso de técnicas de sedação (deixam a pessoa mais relaxada, mas ainda consciente). Quer saber como lidar com pacientes com medo de dentista? Confira a seguir.
1. Exposição gradual: visitas de familiarização

A dessensibilização gradual funciona como uma escada: cada degrau representa um pequeno avanço rumo à superação do medo de dentista. O primeiro encontro deve ser apenas para conhecer o consultório, sem qualquer procedimento.
Um exemplo prático seringa: na primeira visita, o paciente apenas senta na cadeira odontológica por 5 minutos. Na segunda, faz-se o exame visual. Só na terceira ocorre a limpeza básica, antes de partir para outros procedimentos.
O cronograma de exposição deve respeitar o ritmo individual. Alguns pacientes precisam de 2-3 visitas preparatórias, outros de apenas uma conversa inicial. Você pode começar mostrando os equipamentos desligados, explicando suas funções. Desmistificar os instrumentos reduz o medo do desconhecido.
2. Promover comunicação empática e aberta desde o primeiro contato
A comunicação empática é o primeiro passo para quebrar as barreiras do medo de dentista. Desde o primeiro telefonema, a equipe deve usar uma linguagem acolhedora e tranquilizadora.
Antes de tudo, a anamnese já permite identificar gatilhos específicos da ansiedade odontológica. Algumas perguntas simples podem revelar muito: “O que mais te incomoda na consulta?” ou “Já teve alguma experiência ruim anteriormente?”
Durante o atendimento, explicar cada procedimento antes de executar cria confiança. Visto que o desconhecido amplifica o medo de dentista, a transparência funciona como um antídoto. A técnica “tell-show-do” (falar-mostrar-fazer) se mostra bem-sucedida. Primeiro explica-se o procedimento, depois mostra-se os instrumentos e só então realiza-se a ação.
3. Coloque-se no lugar do paciente com medo de dentista

É verdade que, às vezes, a ida ao dentista pode trazer um pouco de dor ou desconforto, mas isso por si só não deveria causar pavor. O grande problema é que a ansiedade e a sensação de não ter controle acabam transformando um simples incômodo em um medo enorme.
Tem gente que sofre por horas ou até dias antes da consulta, e isso causa estresse, faz a pressão subir e pode até gerar dores no corpo. Pense o contrário: se você, dentista, estivesse sentindo tudo isso, não seria agradável.
Por isso, o primeiro passo é a empatia: coloque-se no lugar do seu paciente. Lembre-se de que, enquanto o consultório é o seu local de trabalho, para ele pode ser um lugar de grande medo.
Com esse entendimento e essa empatia, seu paciente, mesmo que seja uma criança, vai sentir que não está sozinho. Uma dica bacana é: incentive as pessoas com medo de dentista a virem acompanhadas de um familiar ou amigo. Esse apoio extra faz com que elas se sintam muito mais seguras e tranquilas na hora do atendimento.
4. Humanize a clínica e o atendimento

Vamos falar também sobre a recepção. Assim que o paciente colocar os pés na sua clínica ou consultório, é essencial que a sua equipe se apresente de um jeito caloroso. Da mesma forma, quando for atendê-lo, você, dentista, precisa demonstrar confiança.
A Odontologia Humanizada é um caminho válido para acalmar os pacientes, fazendo com que eles não tenham nenhuma dúvida sobre o tratamento e se sintam seguros com o profissional que escolheram. Além de tudo, é muito importante conversar com o paciente e tentar entender a fundo o medo de dentista.
Que tal deixar o ambiente mais alegre e convidativo? Pense em usar cores mais vivas, ter cadeiras confortáveis, oferecer um serviço de copa (um cafezinho ou água, por exemplo) e garantir a acessibilidade.
Aqui no blog, sugerimos aos nossos parceiros cinco passos que podem deixar a experiência do paciente muito mais agradável. Essas atitudes ajudam a humanizar o atendimento e fazem com que o paciente se sinta melhor, quase como se estivesse em casa. Isso, por si só, já diminui muito o estresse.
Na consulta, tire um tempo para explicar o que será feito e, se possível, faça pequenas pausas. Isso garante que a pessoa esteja confortável o tempo todo.
5. Não deixe os equipamentos à vista
Sabe aqueles equipamentos de trabalho que são um pouco chamativos? Para quem tem medo de dentista, eles podem assustar bastante. Logo, uma dica de ouro é: guarde ou esconda os instrumentos, principalmente os cortantes, antes de o paciente entrar na sala.
Se a pessoa olhar para aquelas ferramentas, o medo de dentista vai fazer com que ela imagine o pior sobre o que será usado no tratamento. O problema é que os equipamentos de dentista parecem muito com os de cirurgia. Imagine, então, se for uma criança. O medo pode ser ainda maior.
Claro, você que é da área sabe que essas ferramentas servem apenas para ajudar no tratamento. Mas o paciente não tem essa mesma tranquilidade. Se ele bater o olho nos aparelhos, as chances de o medo de dentista aumentar são bem grandes.
6. Oferecer distrações: música, vídeo, realidade virtual

As distrações sensoriais redirecionam o foco do paciente e diminuem significativamente a percepção de desconforto durante o tratamento. A música ambiente ou fones de ouvido com playlists relaxantes criam uma atmosfera mais acolhedora.
Muitos consultórios já investem em telas no teto para exibir vídeos relaxantes ou filmes. Imagine como é diferente assistir a paisagens naturais em vez de encarar o teto branco e os equipamentos.
Vale lembrar que a realidade virtual representa a fronteira mais avançada no combate ao medo de dentista. Afinal, os pacientes ficam com a sensação de “estar em outro lugar” durante procedimentos complexos. Mas não precisa de alta tecnologia para começar. Até mesmo permitir que o paciente escolha a música do ambiente já demonstra cuidado e atenção às suas preferências.
7. Uso de sedação consciente quando necessário
A sedação consciente representa o último recurso quando outras técnicas não surtem efeito adequado no controle do medo de dentista. O óxido nitroso (gás hilariante) oferece relaxamento imediato sem perda da consciência.
Como não poderia deixar de ser, nem todo paciente é candidato à sedação. A avaliação médica prévia identifica contraindicações e determina a dosagem apropriada para cada caso.
A boa notícia é que a sedação consciente tem margem de segurança ampla quando aplicada corretamente. O paciente permanece responsivo e cooperativo, mas com ansiedade significativamente reduzida.
Nesse sentido, a ansiedade odontológica severa justifica plenamente o uso desta técnica, afinal, é melhor um paciente sedado recebendo tratamento do que um paciente com medo de dentista evitando cuidados necessários. Contudo, a sedação não deve ser a primeira opção, mas sim parte de um plano terapêutico abrangente que inclui preparo psicológico e técnicas comportamentais.
8. Promova um ambiente odontológico leve com o Codental

Para ajudar os pacientes que sentem muito medo ou têm odontofobia, precisamos entender que isso é um trabalho de longo prazo. Afinal, cada pessoa reage de um jeito diferente aos tratamentos, e as experiências de vida de cada um contam muito. Por isso, você precisa estar sempre preparado para oferecer qualidade e segurança em qualquer situação.
Nessa jornada, você pode contar com o Codental. Com apenas um clique, você tem acesso rápido à ficha de anamnese e a todas as informações do paciente, tudo em um só lugar. Assim, fica muito mais fácil dar um atendimento personalizado. Ao mesmo tempo, você consegue ter uma visão completa da sua agenda e marcar pacientes com medo em um horário mais tranquilo.
Gostou da ideia? Estamos à disposição para bater um papo e explicar como o nosso software odontológico pode otimizar o seu dia.
Codental: a melhor plataforma para dentistas e clínicas que querem crescer
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Conclusão: como o paciente pode superar o medo de dentista?
O medo de dentista afeta uma parcela significativa dos pacientes, mas com as estratégias adequadas, dentistas podem transformar essa realidade. Abordagens como a comunicação empática, ambiente acolhedor e técnicas modernas de sedação consciente fazem toda diferença.
Além disso, investir em odontologia humanizada não apenas reduz a ansiedade dos pacientes, mas também fortalece a relação terapêutica. Superar o medo de dentista é um trabalho conjunto que exige paciência e dedicação profissional. Para acompanhar conteúdos relacionados, aproveite para seguir o Codental no Instagram!