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Josiane Codental

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Tratamentos odontológicos

Tipos de aparelhos ortodônticos que você precisa conhecer

Tipos de aparelhos ortodônticos

O campo da odontologia ortodôntica tem evoluído rapidamente ao longo dos anos, proporcionando aos dentistas diversidade nos tipos de aparelhos ortodônticos para corrigir a posição dos dentes e a mordida de seus pacientes. Sendo assim, com muitas possibilidades disponíveis, a escolha do tipo certo de aparelho desempenha um papel crucial no sucesso do tratamento.

Nesse sentido, este artigo explora em detalhes os diferentes tipos de aparelhos ortodônticos disponíveis, fornecendo visões valiosos para ajudar na tomada de decisões em seus planos de tratamento.

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Quais os tipos de aparelhos ortodônticos? 

1. Aparelho fixo convencional: 

O aparelho fixo convencional é a pedra angular da ortodontia, ou seja, a base. Composto por braquetes metálicos colados aos dentes, conectados por fios que devem ser ajustados regularmente, este tipo de aparelho é eficaz no tratamento de uma variedade de problemas dentários.

Além de seu desempenho clínico comprovado, é uma opção financeiramente acessível para muitos pacientes, pois é o tipo de aparelho mais barato em relação à tecnologia mais atual. 

2. Aparelho fixo estético: 

Para pacientes preocupados com a estética, o aparelho fixo estético é um tipo que oferece uma alternativa discreta. Alinhando a eficiência e a estética. Isso acontece, pois os braquetes são feitos de materiais como cerâmica ou porcelana, tornando-os menos visíveis nos dentes.

Porém, embora possa ser uma escolha mais esteticamente agradável, é essencial considerar as características específicas do paciente para garantir a durabilidade e eficácia do tratamento.

3. Aparelho fixo lingual: 

A busca pela estética levou ao desenvolvimento do aparelho fixo lingual, colocado na parte de trás dos dentes. Estes são muito utilizados em atletas de esportes com contato físico, por exemplo, futebol ou lutas, pois o posicionamento atrás do dente diminui as chances de acidentes com o braquetes. 

Entretanto, embora ofereça uma solução estética, sua manutenção e limpeza podem ser desafiadoras. Sendo assim, dentistas precisam educar os pacientes sobre os cuidados adequados e ferramentas possíveis de serem utilizadas no dia a dia para garantir resultados eficazes e a higiene bucal.

4. Aparelho móvel: 

Os aparelhos móveis são uma opção versátil, uma vez que podem ser removidos pelo paciente. Por isso, são frequentemente utilizados para tratamentos menos complexos ou como parte de um plano de tratamento após a remoção de aparelhos fixos.

A adesão do paciente às instruções de uso é fundamental para o sucesso do tratamento e muitos pacientes, devido à facilidade de retirá-lo, podem não utilizá-lo o tempo recomendado. 

Nesse ponto de vista, este aparelho deve ser recomendado em situações específicas, como em pacientes que o aparelho fixo lingual não pode ser utilizado. 

5. Aparelho de contenção: 

Após a conclusão do tratamento, os dentistas muitas vezes recorrem aos aparelhos de contenção para manter os dentes na posição corrigida. Esses aparelhos podem ser fixos ou removíveis, a escolha depende da avaliação clínica individual.

Vale destacar aos pacientes a importância da continuidade do uso conforme orientações profissionais, pois a não utilização pode favorecer com que os dentes voltem ao seu lugar anatômico, perdendo o resultado de anos de utilização de aparelho.

6. Aparelho ortodôntico invisível: 

O aparelho invisível revolucionou a ortodontia com sua abordagem inovadora. Utilizando alinhadores transparentes removíveis, este sistema oferece uma opção estética e confortável.

Porém, os custos deste aparelho, devido à alta tecnologia utilizada, são maiores, então o profissional tem que entender, primeiramente, se é o tipo de aparelho que faça sentido aos seus pacientes e público alvo. 

Além disso, os profissionais devem estar cientes das indicações específicas para este tipo de aparelho, pesquisar as diferentes marcas no mercado, e fornecer orientações claras sobre seu uso adequado.

7. Aparelho palatino: 

Para pacientes com problemas relacionados à largura da maxila, o palatino é um tipo de aparelho que se destaca, pois ele é colocado na parte interna do palato, e assim contribui para a expansão do arco dentário. 

Quando há a necessidade deste aparelho, a compreensão profunda da anatomia oral é crucial. 

8. Aparelho extrabucal:

O aparelho extrabucal se destaca por sua visibilidade, sendo menos discreto em comparação com a maioria dos outros modelos ortodônticos. Apesar de sua desvantagem estética, é crucial reconhecer sua importância, uma vez que é um tipo de aparelho ortodôntico que pode prevenir a necessidade de intervenções cirúrgicas ou extrações dentárias.

A principal função do aparelho extrabucal é aplicar uma força mais intensa nos ossos da face e cabeça. Essa terapia visa estimular ou restringir o crescimento, sendo frequentemente utilizado em pacientes em fase de desenvolvimento. É notável a facilidade de moldar o crescimento ósseo, especialmente durante as fases iniciais da infância, compreendidas entre os 5 e 10 anos, período em que esse tipo de aparelho ortodôntico é amplamente empregado.

Um aspecto relevante a ser considerado é que as crianças precisam utilizar o aparelho ao longo do dia, inclusive durante o período escolar, o que pode causar desconforto diante de seus colegas.

Portanto, é essencial promover a conscientização e diálogo na família para assegurar que o tratamento atinja os resultados desejados. Além disso, a escolha de modelos coloridos pode ser uma estratégia para tornar o visual do aparelho mais atraente para a criança.

Como escolher o melhor tipo de aparelho para o paciente? 

Escolher o melhor tipo de aparelho ortodôntico para um paciente é uma decisão crucial que envolve uma avaliação cuidadosa de diversos fatores. 

Nesse ponto de vista, existem 10 principais pontos a serem considerados pelo dentista ao determinar qual tipo de aparelho ortodôntico mais adequado para o paciente, como:

  • Diagnóstico clínico: o primeiro passo é realizar um diagnóstico clínico completo. Avalie a posição dos dentes, a mordida, a saúde gengival e qualquer outra condição oral relevante.
  • Complexidade do caso: casos mais complexos podem exigir aparelhos fixos convencionais ou mesmo intervenções cirúrgicas, enquanto casos mais simples podem se beneficiar de aparelhos removíveis.
  • Idade do paciente: a idade do paciente desempenha um papel crucial na escolha do aparelho. Crianças em fase de crescimento podem se beneficiar de aparelhos que moldam o desenvolvimento ósseo, como os aparelhos extrabucais. Adultos, por outro lado, podem preferir opções mais discretas.
  • Preferências estéticas do paciente: avalie as preferências estéticas do paciente. Alguns pacientes podem preferir aparelhos menos visíveis, como os estéticos (feitos de cerâmica ou porcelana) ou o invisível, que utiliza alinhadores transparentes.
  • Condições de higiene oral: considere as condições de higiene oral do paciente. A capacidade de manter a higiene adequada pode influenciar na escolha do tipo de aparelho ortodôntico. Aqueles que têm dificuldade em manter uma boa higiene podem se beneficiar de aparelhos removíveis ou opções que facilitam a limpeza.
  • Necessidades funcionais: avalie as necessidades funcionais do paciente. Alguns tipos de aparelhos ortodônticos são mais eficazes na correção de determinados problemas de mordida ou alinhamento, portanto, a escolha deve ser personalizada para atender às necessidades específicas.
  • Custo e disponibilidade financeira: leve em consideração o custo do tratamento e a disponibilidade financeira do paciente. Alguns tipos de aparelho ortodôntico podem ser mais acessíveis, enquanto outros, mais estéticos, podem ter um custo mais elevado.
  • Histórico médico: considere o histórico médico do paciente, incluindo possíveis alergias ou condições médicas que possam afetar a escolha do tipo de parelho ortodôntico.

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