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Josiane Codental

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Doenças odontológicas

Papilite lingual transitória: causas, sintomas e muito mais

Papilite lingual transitória

O pleno funcionamento da cavidade bucal é de fundamental importância para garantir o bem-estar do indivíduo. No entanto, existem algumas patologias, como a papilite lingual transitória, que pode gerar desconfortos para o paciente.

O que é papilite lingual transitória?

A papilite é uma inflamação que acomete as papilas presentes na língua. Tal patologia se caracteriza pela hiperplasia de uma ou várias papilas linguais fungiformes. Por mais que seja uma condição muito comum, muitas vezes não é diagnosticada, dado que os sintomas normalmente desaparecem ao longo dos dias.

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Como diagnosticar papilite?

Se define a papilite lingual transitória como a presença de bolinhas vermelhas, amarelas ou brancas na cavidade bucal, mais especificamente na língua. Os locais mais comuns para o aparecimento da papilite é na ponta, bordas laterais e superfície dorsal da língua. 

O paciente que apresenta tais sintomas geralmente sentem dores, queimação, sensação de formigamento e coceira. Por esses motivos, os acometidos podem sentir dificuldades para a alimentação e uma maior sensibilização aos alimentos quentes e azedos.

Desta forma, o profissional da odontologia deve realizar a correta anamnese do paciente de forma a diagnosticar a papilite transitória. No entanto, estes sintomas são, como o nome diz, transitórios. Logo, tendem a desaparecer alguns dias após o início dos sintomas, durando no máximo algumas semanas.

O que causa a papilite lingual transitória?

As causas envolvidas na patologia podem ser diversas. Pode estar ligado a um trauma mecânico aplicado de maneira crônica ou aguda. Além disso, há também a relação com fatores irritantes locais, como, por exemplo, os próprios dentes ou aparelhos ortodônticos. 

Ademais, a glossite migratória benigna, mais conhecida como língua geográfica, o qual é a falta de papilas filiformes também pode causar a papilite. Ainda, situações como estresse, períodos curtos de sono, alimentação não saudável, lesão causada por altas temperaturas, tabagismo, etilismo também afetam a saúde da língua. Outrossim, o consumo excessivo de alimentos condimentados ou ácidos, e alergias alimentares também podem estar relacionadas ao desenvolvimento da papilite lingual transitória.

Por fim, alterações fisiológicas do organismo como distúrbios no trato gastrointestinal e alterações hormonais, principalmente no período menstrual e na menopausa, também podem causar a papilite.

Desta forma, junto a análise dos sintomas, o dentista deve investigar as possíveis causas que levaram ao desenvolvimento da patologia. Assim, este consegue direcionar para a eliminação os agentes causadores, extinguindo a possibilidade do desenvolvimento da doença.

Como tratar a papilite lingual transitória?

Ao diagnosticar a papilite lingual transitória, o dentista deve fazer as devidas recomendações ao paciente de modo a curar a patologia. Deste modo, deve-se conscientizar o indivíduo a evitar os alimentos que lhe-causam alergias e aqueles ácidos e condimentados. Ainda, o profissional pode indicar o uso de medicamentos que aliviam os sintomas.

Ainda, o dentista deve incentivar o relato dos pacientes durante o tratamento. Isso é importante quando se diz respeito aos que desenvolvem a papilite depois do início do uso de aparelhos ortodônticos, que devem relatar seus incômodos durante as sessões.

Papilite lingual transitória e COVID-19

Durante a pandemia do COVID-19, profissionais da saúde perceberam diversas alterações na cavidade oral dos pacientes, como, por exemplo, sensação de ardência e inchaço. Ademais, diversos profissionais da saúde diagnosticaram seus pacientes com a papilite lingual transitória. Tal relação entre as duas complicações está ligado a alguns fatos, como o uso de certos medicamentos que alteram o organismo. Outrossim, nos casos mais graves, pacientes que usaram a ventilação com oxigênio tiveram a cavidade bucal ressecada, o que poderia irritar a língua e gerar complicações.

Como o dentista pode ajudar a prevenir a papilite?

Diante do incômodo causado pela condição, é fundamental que o dentista indique as melhores medidas para evitá-la. Para isso, o profissional pode recomendar pequenas modificações no dia a dia do paciente. Primeiramente, é importante sugerir que o indivíduo tenha uma adequada higiene bucal, realizando a escovação dos dentes e da língua ao menos duas vezes por dia. Além disso, recomenda-se também o uso de enxaguantes bucais a fim de reduzir a carga microbiana na boca, evitando as inflamações. 

Dado que uma das causas para a papilite lingual transitória é o uso do aparelho ortodôntico, o dentiste deve auxiliar o paciente a seguir o planejamento odontológico e participar de todas as consultas, informando quaisquer incômodos.

Por fim, é fundamental que o dentista disponibilize paciente consultas de rotina com o paciente para que esse possa diagnosticar e tratar possíveis complicações.

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