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Josiane Codental

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Tratamentos odontológicos

Enxerto ósseo: tudo que você precisa saber!

enxerto ósseo

O enxerto ósseo é utilizado para reconstruir um osso que perdeu volume, altura ou espessura. No caso dos dentes, ele serve para preparar a base óssea onde o implante será fixado, por exemplo.

Portanto, o enxerto tem a finalidade de repor o tecido ósseo ausente e anular as falhas existentes na base óssea. Sendo assim, a região onde o procedimento acontece é na raiz do dente, ou seja, na região do osso alveolar.

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Além disso, vale ressaltar que o enxerto visa garantir uma maior estabilidade e segurança para o procedimento, pois ele cria um osso mais forte, nos casos em que o osso da mandíbula é muito fino ou mole para manter o implante.

Quando realizar um enxerto ósseo?

A cirurgia da realização do enxerto ósseo vai ocorrer, geralmente, em pacientes que ficaram muito tempo sem o dente e, dessa forma, ocorreu uma absorção óssea.

Nesses casos, o osso deixa de apresentar as condições ideais para a colocação do pino. Com isso, cabe ao dentista indicar o enxerto ósseo dentário, uma vez que ele é capaz de restaurar o tecido. E, dessa forma, ele passa a ter as características esperadas, como altura e espessura.

Entretanto, esse é um procedimento que também pode ser feito em diversos casos, sobretudo quando há absorção óssea. Por exemplo, quando há uma doença periodontal ou um trauma. Além disso, quando há doenças congênitas e/ou o paciente precisa de cirurgia ortognática, também pode ser necessário fazer enxerto ósseo dentário.

O que causa a perda óssea?

A perda óssea pode ocorrer por alguns motivos, no entanto, o mais comum é a perda ou extração dentária sem reposição imediata. 

Quando uma pessoa perde os dentes, o organismo reabsorve o osso da maxila ou da mandíbula, porque entende que aquele osso não tem mais função (que era dar suporte para os dentes).

Além disso, essa perda é progressiva e com o passar dos anos a pessoa fica com pouco volume ósseo em altura e largura, o que a princípio dificulta a colocação de implantes dentários.

Como é o procedimento do enxerto ósseo dentário?

É feita uma cirurgia para a colocação do enxerto ósseo, que vai preencher a região que se danificou.

O material para a realização do enxerto ósseo pode ser retirado da própria pessoa (osso autógeno), com uma maior facilidade de regeneração.

Além disso, pode ser também retirado de animais (xenógeno – osso liofilizado bovino – Genox ou Bioss) ou ainda, materiais vítreos sintéticos (hidroxiapatita sintética).

O procedimento pode se realizar em fragmentos ou em blocos, isso vai depender do caso do paciente.

O período de cicatrização e regeneração varia de paciente para paciente, mas normalmente é necessário aguardar por 4 a 6 meses a fim de avaliar o sucesso do procedimento.

Depois disso, caso necessário, o paciente irá realizar consultas acompanhamento pré-implante para avaliação clínica pelo dentista e que indicará se as condições estão favoráveis à continuação do tratamento.

Vale ressaltar que, esse procedimento cirúrgico visa acrescentar altura ou largura ao osso maxilar e/ou mandibular, aumentando seu volume para a posterior colocação de um implante dentário.

Quais são os tipos de enxerto ósseo?

Autógeno

Nesse tipo de enxerto, irá se retirar o osso do próprio paciente. Quando ocorre a extração em pequenas quantias, geralmente, o local escolhido é a mandíbula inferior, queixo ou partes laterais do rosto. 

Quando for uma extração maior, é necessário extrair osso da bacia ou de outro local do corpo. Nesse caso, deve-se realizar a cirurgia em um hospital.

 O tipo autógeno não apresenta riscos de rejeição, visto que o osso é do próprio paciente. 

Alógeno 

Pode-se obter um enxerto ósseo alógeno por meio do Banco de Tecidos Humanos. Ele vai ser necessário quando a quantidade de osso que precisa ser enxertada é superior àquela que pode ser retirada do próprio paciente. 

Por se tratar de um enxerto mais complicado, o dentista deve analisar previamente se seu organismo pode receber esse tecido alheio ou não. Além disso, esse tipo de procedimento também é mais criterioso, sendo adotado os mesmos métodos utilizados na doação de sangue e órgãos.

Sendo assim, é preciso avaliar a compatibilidade e se o doador era portador de alguma doença crônica transmissível.

Xenógeno

O enxerto xenógeno (ou heterógeno) provém de um doador de outra espécie animal, ou seja, os ossos são de origem suína ou bovina. Existem várias marcas no mercado, sendo que as mais conhecidas apresentam menores chances de rejeição.  

O osso vem em forma de pó e a recomendação é, principalmente, para aplicações no maxilar (osso dos dentes superiores). 

A vantagem do enxerto xenógeno é que apresentam uma formação muito parecida ao osso medular humano, incorporando-se facilmente ao tecido.

Sintético

A técnica consiste na produção do implante em laboratório. Normalmente, é feito de diferentes materiais, como polímeros, cerâmica ou hidroxiapatita sintética.

Alguns dentistas optam por apresentar uma regeneração positiva e rápida.

Nesse sentido, há absorção do osso sintético pelo organismo do paciente, sendo substituído aos poucos por osso vital.

 A vantagem é a preparação com materiais biocompatíveis, o que faz com que as chances de rejeição sejam bem baixas. 

O enxerto ósseo dentário e seus riscos

Assim como qualquer outro procedimento, o enxerto ósseo dentário tem riscos. Contudo, com a avaliação e o acompanhamento do seu paciente não são motivo para preocupação.

No caso do enxerto ósseo dentário, os riscos podem levar a consequências que se manifestam logo após a cirurgia, ou só algum tempo depois.

Entre os principais riscos estão inflamações, dor, hemorragia, perda da sensibilidade por dano ao tecido nervoso, além de reabsorção do enxerto, só para citar alguns exemplos.

Também é possível que haja falha na osseointegração do enxerto com o osso, porém as chances de acontecer são baixas.

Quais são os principais cuidados pós-enxerto ósseo?

Para uma recuperação total do enxerto ósseo é preciso acontecer a regeneração do osso alveolar para dar continuidade ao tratamento, e o que vai garantir o sucesso dessa cicatrização são os cuidados pós-operatórios.

De forma geral, os cuidados que seu paciente devem possuir após uma cirurgia de enxerto ósseo são:

Repouso

Principalmente nas primeiras 24 horas é importante se manter em repouso. O ideal é não realizar nenhum esforço físico nem praticar esportes, para permitir que o organismo tenha essa primeira recuperação e estabilize a região operada. Isso vai evitar que se manifestem dores e inchaços ou possíveis sangramentos.

Indique ao paciente a não abaixar a cabeça, para não haver aumento de pressão na área operada. Quando for deitar, a indicação é que a cabeça se mantenha mais alta do que o corpo.

Cuidados com alimentação e pressão

Assim como acontece em outras cirurgias bucais, nos primeiros dias é preferível ingerir alimentos frios. As temperaturas mais baixas são confortáveis para os tecidos operados, ajudam na analgesia e evitam estímulos inflamatórios.

Para minimizar as movimentações com a boca, indique preferencialmente alimentos frios, líquidos ou cremosos. Eles são mais fáceis de deglutir e vão evitar a necessidade de mastigar, reduzindo também possíveis pressões no local operado.

Cuidados Gerais

São necessários alguns cuidados gerais para garantir a boa cicatrização. Alguns exemplos são:

  • Evitar a exposição ao sol;
  • Não fazer bochechos vigorosos;
  • Se abster do cigarro e de bebidas alcoólicas;
  • Evitar movimentos de sucção;
  • Falar o mínimo possível.

Além disso, em alguns casos pode ser necessário indicar algumas medicações e elas precisam ser administradas no horário correto e na dosagem indicada, a fim de garantir a total eficiência na recuperação no pós-operatório.

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