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Josiane Codental

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Doenças odontológicas

Cisto na boca: saiba mais sobre

cisto na boca

O cisto na boca é uma resposta dos tecidos do ápice dos dentes, o que é uma lesão muito comum, e geralmente possuem um crescimento lento e sem dor, o que dificulta seu diagnóstico.

Essas lesões são sempre revestidas de tecido epitelial na sua intimidade e podem ter origem na lâmina dentária, que são denominadas cistos odontogênicos. 

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Além disso, é importante saber que os cistos podem levar à perda de dentes ou ocasionar um problema sistêmico na região bucal. 

Como se forma o cisto na boca?

Geralmente, o cisto não é visível para o paciente, pois se forma no interior do osso da maxila ou da mandíbula. Além disso, ele também tende a ser mole, com conteúdo líquido ou pastoso.

De forma geral, sua formação se dá a partir de restos de tecidos que se aglomeram, o que pode acontecer durante a formação dos dentes, quando os resíduos não são absorvidos pelo corpo. Contudo, o mais comum é que seja uma resposta do corpo à necrose pulpar de um dente não tratado.

Sendo assim, geralmente, se associa o cisto na boca a alguma inflamação ou trauma na região. 

Além disso, pode ser comum o aparecimento de um cisto no dente siso que ainda não nasceu ou irrompeu parcialmente. Para descobrir o cisto, é necessário realizar algum exame de imagem, como radiografia.

Outros locais que o cisto na boca pode aparecer são em tecidos moles como a gengiva, a língua, a bochecha e até os lábios. Também nesses casos, o sintoma tende a ser benigno.

Como identificar cistos na boca?

Os cistos encontrados na cavidade bucal são um conjunto de sintomas associados à determinada doença que apresentam uma secreção líquida ou pastosa em seu interior. Geralmente não são observados, pois ficam no interior do osso – maxila ou mandíbula – e então, são identificados nas consultas de rotina, onde o dentista consegue identificar através das radiografias panorâmicas.

Essas formações incômodas podem surgir como resultado de uma proliferação de restos de tecidos epiteliais que foram responsáveis pela formação dos dentes. Esses restos, quando mal absorvidos pelo nosso organismo, podem se divergir de maneira patológica e formar o cisto, e estão geralmente associados a algum agente inflamatório ou traumático na região.

Lesões nodulares também podem aparecer nos tecidos moles, como nos lábios, na língua e na região das bochechas. Nódulos são aumentos de volume circulares, geralmente de fácil palpação, flácidos, e também de origem benigna, na maioria das vezes.

Como já dito anteriormente, a grande maioria desses cistos que aparecem na boca são benignos, mas isso não significa que essa patologia não precisa de atenção, pelo contrário, é importante realizar um exame ou biópsia no seu paciente.

Quais os sintomas de um cisto na boca?

Por não possuir sintomas, o paciente não conseguirá ter um diagnóstico sem realizar consultas periódicas.

Geralmente, o paciente não apresenta nenhum sinal visível de alteração na estrutura dental, os cistos só apresentam sintomas quando já estão em quadros avançados, necessitando de atenção e cuidados redobrados.

Sendo assim, em casos graves, alguns sintomas podem ocorrer, como:

  • Dor local
  • Inchaço das gengivas
  • Febre
  • Dores de cabeça
  • Ferimentos na região bucal
  • Língua e bochechas com manchas brancas ou avermelhadas
  • Dormência na língua
  • Dificuldade para engolir
  • Dores na garganta

Quais são os tipos de cisto na boca?

Existem vários tipos de cistos que se encontram dentro de nossa boca e apresentam características diferentes, hoje vamos citar quatro bastante comuns.

Além disso, a classificação vai segundo a região que é encontrado ou até com a faixa etária do paciente.

Cisto dentígero

Esse cisto é o mais comum dos cistos que se originam dos tecidos dentários – aproximadamente 20% de todos as lesões císticas encontradas na maxila e mandíbula.

Ele se caracteriza, nas imagens radiográficas, por uma imagem escura em volta do dente que ainda não irrompeu na cavidade bucal. É mais comumente associado aos dentes terceiros molares, que não irromperam na cavidade bucal.

A indicação de tratamento é cirúrgica, juntamente com a remoção do dente incluso envolvido.

Ceratocisto Odontogênico – queratocisto

Também de origem de células que formam os dentes, e assintomático, podendo não ser associado a dente incluso, como o cisto dentígero citado anteriormente. Portanto, eles se encontram frequentemente nas regiões de ângulo de mandíbula. Além disso, estes ceratocistos podem ter um comportamento diferente dos cistos dentígeros, por poderem alcançar tamanhos bastante significativos, destruindo o osso adjacente à sua localização.

Seu tratamento também é cirúrgico, com a curetagem de todo o tecido que envolve a cavidade óssea, e a taxa de recidiva (chance de o cisto voltar) neste caso, é maior, por isso, toda a lesão curetada é enviada para exame histológico para confirmação do tipo do cisto.

Havendo a confirmação de ceratocisto deve-se acompanhar o paciente anualmente, com radiografias de controle, para que se possa observar o aparecimento ou não da lesão no mesmo local curetado.

Cisto periapical

Outro cisto bastante comum de se encontrar na boca é o cisto periapical. É uma resposta dos tecidos do ápice dos dentes, em resposta a uma necrose da polpa (canal) do dente não tratado.

Além disso, esses cistos podem promover perda óssea importante e reabsorção da raiz dentária, levando à perda do dente. Como a maioria dos casos não apresenta sintomas, esse tipo de cisto é comumente descoberto durante exames radiográficos de rotina, e a conduta de tratamento, na maioria das vezes, é o tratamento endodôntico (de canal) do dente envolvido.

Cisto de erupção

É uma variação do cisto dentígero, mas está associado aos dentes de leite ou permanentes que estejam passando por processo de erupção. Geralmente essa lesão está localizada entre o epitélio reduzido do esmalte do dente e a coroa do dente, tem característica hemorrágica, o que deixa a gengiva com coloração arroxeada.

Como tratar um cisto na boca?

O tratamento para os diversos casos do cisto de boca se baseia em remoção cirúrgica e análise da lesão. O procedimento pode ser feito em ambiente de consultório com anestesia local ou eventualmente sob anestesia geral em centro cirúrgico hospitalar.

É importante ressaltar que estes procedimentos de diagnóstico e tratamento dos cistos bucais são feitos por profissionais especialistas em Estomatologia e/ou especialistas em Cirurgia Bucomaxilofacial 

Além disso, são poucos os casos de cistos de boca que quando removidos, reaparecem nas mesmas regiões bucais, entretanto, pode ser interessante manter o acompanhamento anual de pacientes que apresentaram essas alterações.

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