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Josiane Codental

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Doenças odontológicas

DTM: tudo que você precisa saber

DTM

A Disfunção Temporomandibular (DTM) é uma condição complexa que afeta milhões de pessoas em todo o mundos. Logo, é muito importante para os dentistas, compreender os intricados aspectos desta condição, oferecendo, assim, o tratamento correto e eficaz para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Dito isso, este artigo busca explorar em profundidade a DTM, desde os fundamentos até as abordagens de vanguarda na odontologia. Entenda como diagnosticar, tratar e abordar esta disfunção de maneira eficiente, oferecendo assim um cuidado odontológico abrangente e personalizado.

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O que é DTM?

A DTM é um termo que se refere a um conjunto de condições que afetam a articulação temporomandibular (ATM), localizada na região da mandíbula, e os músculos ao seu redor. Como essa articulação é essencial para a movimentação da mandíbula, permitindo atividades como falar, mastigar e engolir, os sintomas provocam bastante desconforto aos pacientes, que podem ser de qualquer faixa etária. 

Além disso, é importante frisar que existem diferentes tipos de disfunção temporomandibular, sendo os 3 principais:

Muscular:

Este tipo envolve principalmente os músculos que controlam os movimentos da mandíbula. Na DMT muscular os sintomas podem incluir dor muscular na face, espasmos musculares, dificuldade para abrir ou fechar a boca e dores de cabeça.

Articular: 

Este tipo de disfunção afeta diretamente a articulação temporomandibular (ATM). Pode resultar de alterações anatômicas na articulação, como deslocamentos, alterações no disco articular ou degeneração da cartilagem.

Mista: 

Combina elementos de ambos os tipos mencionados acima, envolvendo tanto os músculos quanto a articulação temporomandibular.

5 sintomas da DTM:

Os sintomas da Disfunção Temporomandibular variam de pessoa para pessoa e dependerão do tipo específico da disfunção que está presente. Entretanto, alguns dos sintomas mais recorrentes, são:

1. Dor e rigidez na mandíbula: A dor na mandíbula é um sintoma característico da DTM. Pode ser sentida na área da articulação temporomandibular (ATM), ao redor da orelha e até mesmo se irradiar para o pescoço e ombros.

2. Dificuldade em abrir ou fechar a boca: A DTM pode resultar em limitações nos movimentos da mandíbula, o que torna a abertura e fechamento da boca desconfortáveis ou difíceis. Logo, o paciente sente dor ou desconforto ao mastigar, ou abrir amplamente a boca

3. Dor de cabeça: A dor de cabeça, muitas vezes, pode ser um sintoma associado, especialmente quando a dor se irradia da área da mandíbula para a cabeça. Quando em casos mais graves, pode também agravar para enxaquecas.

4. Dor e zumbidos no ouvido: Devido à proximidade da articulação temporomandibular com o ouvido, pacientes relatam dor ou desconforto nesta região. Além da dor, também é comum causar zumbidos no ouvido.

5. Dores no pescoço e ombros: A tensão muscular causada pela DTM pode se estender para o pescoço e os ombros, resultando em desconforto nessas áreas.

O que causa a disfunção temporomandibular?

A DTM é uma condição multifatorial, ou seja, diferentes fatores podem contribuir para o seu desenvolvimento em diferentes indivíduos. 

Para entender melhor o caso e suas possíveis causas, primeiramente o profissional deve conversar com o paciente, tentando buscar possíveis hábitos que podem estar relacionados a DTM e depois pode, também, pedir exames de ressonância imagética e tomografia para concretizar o diagnóstico.

Dito isso, é possível citar alguns fatores que podem desencadear e contribuir para o surgimento da DTM, como:

  • Estresse e tensão muscular
  • Má oclusão dentária
  • Bruxismo
  • Trauma na mandíbula ou na cabeça
  • Artrite na articulação temporomandibular
  • Apertamento constante da mandíbula quando acordado
  • Pré-disposição genética para dores crônicas
  • Hábitos como mascar chicletes e roer unhas constantemente

Como tratar a DTM?

O tratamento da Disfunção Temporomandibular abrange uma variedade de abordagens, adaptadas às necessidades específicas de cada paciente.

Inicialmente, uma das principais opções terapêuticas é a fisioterapia, que visa relaxar os músculos da mandíbula e fortalecer os músculos circundantes. Complementando isso, a aplicação de calor ou frio na área afetada pode aliviar a dor e reduzir a tensão muscular.

Em alguns casos, medicamentos como analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares são prescritos para aliviar a dor e a inflamação associadas à DTM. Além disso, o uso de dispositivos orais, como placas de mordida ou talas oclusais personalizadas, também pode ser benéfico para proteger os dentes e reduzir a pressão sobre a articulação temporomandibular, principalmente durante o sono.

Já em outros casos, a injeção de toxina botulínica (Botox) pode ser uma opção para relaxar os músculos da mandíbula e aliviar os sintomas da DTM. Entretanto, para casos mais graves e refratários, a cirurgia pode ser uma opção bem vista pelos profissionais. Isso pode incluir procedimentos como a artrocentese, artroscopia ou cirurgia de substituição articular.

Além das opções tradicionais de tratamento, terapias alternativas como acupuntura, massagem terapêutica e técnicas de relaxamento, como ioga e meditação, podem ser incorporadas para complementar a abordagem convencional. Modificações no estilo de vida, como uma dieta equilibrada, evitando alimentos duros ou pegajosos, reduzindo o consumo de cafeína e álcool, e cessando o tabagismo, também podem contribuir para a gestão eficaz da DTM.

Por fim, é possível concluir que, por ser multifatorial, os tratamentos também são diversos e devem ser personalizados, considerando a gravidade e causa subjacente. 

O que acontece se a DTM não for tratada?

Por fim, é muito importante ressaltar a importância do paciente procurar o dentista caso sinta algum dos sintomas citados acima, ou qualquer outro desconforto, para que o profissional consiga diagnosticá-lo e promover o tratamento correto quanto antes. 

Dito isso, quando a DTM não é tratada pode resultar em uma deterioração progressiva, levando a sintomas como inchaço, deslocamento e, em casos mais graves, até mesmo a fratura do disco. 

Ademais, quando se torna crônica impacta significativamente a qualidade de vida do paciente, pois afeta atividades diárias como comer (podendo levar a problemas nutricionais), falar e sorrir. Consequentemente, pode desencadear ansiedade, depressão e interferir nas relações sociais. Seguindo este ponto de vista, devido à dor e desconforto, muitos pacientes relatam insônia e sono fragmentado, interferindo em um ponto essencial da qualidade de vida.

Além disso, pacientes com DTM também podem experimentar desgaste excessivo nos dentes devido ao bruxismo, o que pode levar a problemas dentários adicionais e a necessidade de tratamentos odontológicos mais complexos. 

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